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De chão religioso a terra privada : o caso da Fazenda de Santa Cruz

By: FRIDMAN, Fania.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: Rio de Janeiro : IPPUR/UFRJ, Ago./Dez. 2001 - Jan./Jul. 2002Online resources: Acesso Cadernos IPPUR 15/16, 1/2, p. 311-343Abstract: O texto trata do processo de partilha e apropriação da Fazenda de Santa Cruz. Buscamos entender as vias pelas quais a terra se tornou um bem privado, o que marcou a primeira onda de povoamento. Uma segunda onda, protagonizada por cafeicultores (a aristocracia com sua evidente força política nacional), colonos e escravos durante todo o século XIX, contou com o apoio dos funcionários e da burocracia militar que definiam os desígnios de ocupação das localidades e dos núcleos coloniais. Uma terceira onda ocorreu com a revalidação das sesmarias através da Lei de Terras, que, depois, na RepúblicaAbstract: Velha, consagrou o “jubileu do grileiro”. A última onda foi a formação dos núcleos coloniais nos dois períodos da presidência de GetúlioVargas que visava ao deslocamento da mão-de-obra urbana. Acompanhamos em ciclos históricos de longa duração o fortalecimento da concentração fundiária pela usurpação das terras indígenas, a invasão de terras públicas, o não-pagamento dos foros devidos, a legalização de ocupações por grandes proprietários e a recriação do latifúndio pela aquisição de glebas pertencentes aos núcleos coloniais na República
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O texto trata do processo de partilha e apropriação da Fazenda de Santa Cruz. Buscamos entender as vias pelas quais a terra se tornou um bem privado, o que marcou a primeira onda de povoamento. Uma segunda onda, protagonizada por cafeicultores (a aristocracia com sua evidente força política nacional), colonos e escravos durante todo o século XIX, contou com o apoio dos funcionários e da burocracia militar que definiam os desígnios de ocupação das localidades e dos núcleos coloniais. Uma terceira onda ocorreu com a revalidação das sesmarias através da Lei de Terras, que, depois, na República

Velha, consagrou o “jubileu do grileiro”. A última onda foi a formação dos núcleos coloniais nos dois períodos da presidência de GetúlioVargas que visava ao deslocamento da mão-de-obra urbana. Acompanhamos em ciclos históricos de longa duração o fortalecimento da concentração fundiária pela usurpação das terras indígenas, a invasão de terras públicas, o não-pagamento dos foros devidos, a legalização de ocupações por grandes proprietários e a recriação do latifúndio pela aquisição de glebas pertencentes aos núcleos coloniais na República

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