A questão ambiental e a contribuição dos institutos de pesquisa à geração de tecnologias ambientalmente sustentáveis
By: ALBURQUERQUE, Marconi Edson Esmeraldo.
Contributor(s): BONACELLI, Maria Beatriz Machado | WEIGEL, Peter.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : CGEE, jun./2010Online resources: Acesso Parcerias Estratégicas 15, 30, p. 77-128Abstract: Este texto faz uma discussão da internalização da variável ambiental como elemento fundamental na indução de novas trajetórias tecnológica, organizacional e institucional por instituições de pesquisa no país. Baseando-se na teoria econômica neo-schumpeteriana, buscou-se explicar o processo co-evolucionário de trajetórias tecnológicas, institucionais e organizacionais, destacando-se os obstáculos e determinantes para a inserção dos imperativos ambientais nas organizações. Numa era em que o conceito de desenvolvimento sustentável precisa cada vez mais ser compreendido e materializado em ações concretas, reconhece-se na ciência e tecnologia fonte abundante de potenciais soluções à neutralização, impedimento e antecipação de problemas ambientais, em sua maioria resultados de efeitos externos negativos dos sistemas produtivos. Nesse âmbito, as decisões se colocam a partir de dois eixos de ação: de um lado, estimulando a geração de alternativas tecnológicas de longo prazo e, de outro, buscando controlar problemas relativos à degradação ambiental no curto prazo. No processo de geração/difusão de tecnologias ambientais, destaque é dado aos institutos de pesquisa, que podem se constituir atores importantes numa mudança paradigmática iminente que considere a questão ambiental e os problemas a ela inerentes. Tais instituições têm um papel central na internalização da variável ambiental em suas trajetórias organizacionais e podem contribuir com o desenvolvimento de inovações dessa natureza, bem como externalizar competências ao setor produtivoEste texto faz uma discussão da internalização da variável ambiental como elemento fundamental na indução de novas trajetórias tecnológica, organizacional e institucional por instituições de pesquisa no país. Baseando-se na teoria econômica neo-schumpeteriana, buscou-se explicar o processo co-evolucionário de trajetórias tecnológicas, institucionais e organizacionais, destacando-se os obstáculos e determinantes para a inserção dos imperativos ambientais nas organizações. Numa era em que o conceito de desenvolvimento sustentável precisa cada vez mais ser compreendido e materializado em ações concretas, reconhece-se na ciência e tecnologia fonte abundante de potenciais soluções à neutralização, impedimento e antecipação de problemas ambientais, em sua maioria resultados de efeitos externos negativos dos sistemas produtivos. Nesse âmbito, as decisões se colocam a partir de dois eixos de ação: de um lado, estimulando a geração de alternativas tecnológicas de longo prazo e, de outro, buscando controlar problemas relativos à degradação ambiental no curto prazo. No processo de geração/difusão de tecnologias ambientais, destaque é dado aos institutos de pesquisa, que podem se constituir atores importantes numa mudança paradigmática iminente que considere a questão ambiental e os problemas a ela inerentes. Tais instituições têm um papel central na internalização da variável ambiental em suas trajetórias organizacionais e podem contribuir com o desenvolvimento de inovações dessa natureza, bem como externalizar competências ao setor produtivo
ISSN Online: 21769729
There are no comments for this item.