Novo desenvolvimento no Brasil e na Argentina : entre o debate acadêmico e a prática política / por Roberta Rodrigues Marques da Silva. --
By: Silva, Roberta Rodrigues Marques da.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : Enap, 2015Description: p. 557-584.Subject(s): Macroeconomia | Política Econômica | Estudo de CasoOnline resources: Acesso ao PDF In: Revista do Serviço Público - RSP v. 66, n. 4, p. 557-584, out. 2015.Abstract: O artigo proposto tem como objetivo comparar os processos políticos em torno da construção do Novo Desenvolvimentismo no Brasil, no Governo Lula (2003-2010), e na Argentina, nos Governos Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Fernández de Kirchner (2007-2011). O Novo Desenvolvimentismo é uma estratégia de desenvolvimento econômico gestada simultaneamente nos âmbitos da academia e da prática política, que tendem a se influenciar mutuamente. Argumentamos que as estratégias de desenvolvimento adotadas pelos referidos governos guardam em comum a busca pela promoção do crescimento econômico sustentado, com redução da vulnerabilidade a choques exógenos e inclusão social. Para tanto, promoveram mudanças institucionais consideradas necessárias à reversão do legado de baixo crescimento deixado pelo período neoliberal. Sustentamos também que suas estratégias de desenvolvimento devem ser compreendidas à luz das oportunidades e dos limites impostos por suas trajetórias institucionais particulares, bem como da necessidade de construção de consensos políticos em torno dessas novas agendas.Inclui bibliografia.
O artigo proposto tem como objetivo comparar os processos políticos em torno da construção do Novo Desenvolvimentismo no Brasil, no Governo Lula (2003-2010), e na Argentina, nos Governos Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Fernández de Kirchner (2007-2011). O Novo Desenvolvimentismo é uma estratégia de desenvolvimento econômico gestada simultaneamente nos âmbitos da academia e da prática política, que tendem a se influenciar mutuamente. Argumentamos que as estratégias de desenvolvimento adotadas pelos referidos governos guardam em comum a busca pela promoção do crescimento econômico sustentado, com redução da vulnerabilidade a choques exógenos e inclusão social. Para tanto, promoveram mudanças institucionais consideradas necessárias à reversão do legado de baixo crescimento deixado pelo período neoliberal. Sustentamos também que suas estratégias de desenvolvimento devem ser compreendidas à luz das oportunidades e dos limites impostos por suas trajetórias institucionais particulares, bem como da necessidade de construção de consensos políticos em torno dessas novas agendas.
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