El efecto de la política fiscal en las elecciones de América Latina durante el periodo 1980-2016 / por Desireé Becerra Armada, José Manuel Puente. --
By: BECERRA ARMADA, Desireé.
Contributor(s): PUENTE, José Manuel.
Material type: BookSeries: Revista CLAD ; n. 77.Publisher: [Venezuela] : CLAD, 2020Description: 36 p. (37-72 p.) : grafs. ; tabs.Subject(s): Política Econômica | Eleição Publica | Política FiscalOnline resources: Acesso ao PDF Summary: Os governantes aproveitaram-se do controle desproporcional dos instrumentos fiscais para melhorar sua reputação perante os cidadãos, e assim, mantenha o poder dentro de sua figura ou de seu partido, o que acaba gerando um viés democrático que beneficia seus próprios interesses. A literatura considera que países com baixo nível de desenvolvimento são mais propenso a essas práticas oportunistas, o que é consistente com os resultados da região. No entanto, a ampla divulgação e implementação dessas práticas não é suficiente para tirar conclusões sobre o seu eficácia na obtenção de votos. Por este motivo, o presente trabalho teve como objetivo analisar a relação entre o uso de política fiscal (gastos públicos, receita tributária e saldo primário) e a resultados eleitorais de 18 países latino-americanos de 1980 a 2016, usando a metodologia logit. Os resultados confirmam que as expansões nos gastos públicos ao longo do mandato e principalmente no período eleitoral, melhorar as probabilidades dos governantes e seus partidos de permanecer no poder. Além disso, neste contexto, os cidadãos estão dispostos a favorecer aumentos na arrecadação de impostos ter recursos suficientes para atender a essas despesas e, portanto, para não deteriorar o saldo fiscal. No entanto, ambos os resultados são válidos apenas por períodos de democracias estabelecidas, que poderiam explicar por que essas práticas ganharam relevância e presença no região nos últimos quinze anos. Hoje, os formuladores de políticas a economia deve estar ciente dos incentivos perversos que entram em jogo com a política fiscal, razão pela qual, a favor da democracia. É desejável que defendam o fortalecimento dos sistemas de pesos e contrapesos e encorajar níveis mais elevados de transparência.Inclui bibliografia.
Os governantes aproveitaram-se do controle desproporcional dos instrumentos fiscais para melhorar sua reputação perante os cidadãos, e assim, mantenha o poder dentro de sua figura ou de seu partido, o que acaba gerando um viés democrático que beneficia seus próprios interesses. A literatura considera que países com baixo nível de desenvolvimento são mais propenso a essas práticas oportunistas, o que é consistente com os resultados da região. No entanto, a ampla divulgação e implementação dessas práticas não é suficiente para tirar conclusões sobre o seu eficácia na obtenção de votos. Por este motivo, o presente trabalho teve como objetivo analisar a relação entre o uso de política fiscal (gastos públicos, receita tributária e saldo primário) e a resultados eleitorais de 18 países latino-americanos de 1980 a 2016, usando a metodologia logit. Os resultados confirmam que as expansões nos gastos públicos ao longo do mandato e principalmente no período eleitoral, melhorar as probabilidades dos governantes e seus partidos de permanecer no poder. Além disso, neste contexto, os cidadãos estão dispostos a favorecer aumentos na arrecadação de impostos ter recursos suficientes para atender a essas despesas e, portanto, para não deteriorar o saldo fiscal. No entanto, ambos os resultados são válidos apenas por períodos de democracias estabelecidas, que poderiam explicar por que essas práticas ganharam relevância e presença no região nos últimos quinze anos. Hoje, os formuladores de políticas a economia deve estar ciente dos incentivos perversos que entram em jogo com a política fiscal, razão pela qual, a favor da democracia. É desejável que defendam o fortalecimento dos sistemas de pesos e contrapesos e encorajar níveis mais elevados de transparência.
Texto completo em espanhol.
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