Inclui bibliografia.

A participação cidadã de pessoas com deficiência faz parte de um grande desafio que está discursivamente posicionado como um horizonte normativo na modernidade sociedades democráticas: “inclusão”. Desde 2006, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência estabeleceu, entre outros prioridades, que os países devem garantir condições iguais de participação de pessoas com deficiência na vida política e pública. Este artigo analisa a participação das pessoas com deficiência na vida social e política por meio de a implementação de uma política pública intersetorial oferecida pelo Estado do Chile. O caso da Região de Magalhães, localizada no extremo sul do país, é tomado como referência. Por meio da pesquisa-ação metodologia, as experiências de dois programas oferecidos pelo Estado e executado pela Universidade de Magallanes em 2016 e 2017, denominado “Inclusivo Estratégia de Desenvolvimento Local ”(EDLI em espanhol) e“ Escolas Sociais e Gestão Territorial ”(EGST em espanhol), são analisados. Ao longo do artigo, os atores territoriais, estratégias, características de participação e seus resultados em relação à inclusão social de pessoas com deficiência são identificado. O documento propõe elementos a serem considerados na execução de ações que promovam a participação cidadã de pessoas com deficiência, enfatizando que sua inclusão plena na vida social nunca será uma concessão, mas vai depender de sua participação, sua capacidade de auto-organização, suas estratégias para tornar visíveis suas demandas e na articulação de atores e organizações territoriais.

Texto completo em espanhol.