<style type="text/css"> .wpb_animate_when_almost_visible { opacity: 1; }</style> Enap catalog › Details for: No olho do furacão :
Normal view MARC view ISBD view

No olho do furacão : protagonismo e incerteza nas Jornadas de Junho de 2013 / por Ricardo Fabrino Mendonça. --

By: Mendonça, Ricardo Fabrino.
Material type: materialTypeLabelBookPublisher: Brasília, DF : Enap. 2019Description: p. 735-754.ISSN: 00349240.Other title: En el ojo del huracán : protagonismo e incertidumbre en las Jornadas de Junio de 2013. -- | In the eye of the hurricane : protagonism and uncertainty in the 2013 June Journeys. --.Subject(s): Protesto | Administração Política | Administração Pública FederalOnline resources: Acesso ao PDF In: Revista do Serviço Público - RSP v. 70, n. 4, p. 735-754, out. 2019.Summary: Este artigo discute a percepção que ativistas das Jornadas de Junho de 2013 têm sobre sua participação em tais protestos. Ele parte da literatura contemporânea sobre confronto político e organizações de movimentos sociais para abordar a forma singularizada como sujeitos projetam a si mesmos e a seus coletivos como protagonistas de um evento que é caótico e gigantesco. Em diálogo com os debates sobre ação conectiva e sobre o crescente questionamento de estruturas hierarquizadas de organização política, o texto explora o modo como muitos sujeitos se colocam no centro de acontecimentos que eles mesmos reconhecem os terem atropelado. A partir de 50 entrevistas realizadas em São Paulo e Belo Horizonte, aborda-se essa ambivalência paradoxal entre o ser atropelado pela história e o ser dela protagonista. Não se deseja argumentar que tal ambivalência seja fruto de um narcisismo individualista, mas que a grandiosidade disruptiva representada por Junho emerge, justamente, dessa articulação reticular de protagonismos.Summary: Este artículo discute la percepción que activistas de las Jornadas de Junio de 2013 tienen sobre su participación en tales protestas. El texto parte de la literatura contemporánea sobre confrontación política y organizaciones de movimientos sociales para abordar la forma singularizada como sujetos proyectan a sí mismos y a sus colectivos como protagonistas de un evento que es caótico y gigantesco. En diálogo con los debates sobre acción conectiva y sobre el creciente cuestionamiento de estructuras jerarquizadas de organización política, el artículo aborda el modo en que muchos sujetos se sitúan en el centro de acontecimientos que ellos mismos reconocen haberlos atropellado. A partir de 50 entrevistas realizadas en São Paulo y Belo Horizonte, se aborda esa ambivalencia paradójica entre el ser atropellado por la historia y el ser protagonista de ella. No se busca argumentar que tal ambivalencia sea fruto de un narcisismo individualista, pero que la grandiosidad disruptiva representada por las protestas de junio emerge, justamente, de esa articulación reticular de protagonismos.Summary: This article discusses the perception that activists of the 2013 June Journeys have about their participation in such protests. It starts from the contemporary literature on political confrontation and social movement organizations to approach the singular through which subjects project themselves and their groups as protagonists of an event that was chaotic and gigantic. In dialogue with the debates about connective action and the growing challenges to hierarchical structures of political organization, the text explores how many subjects place themselves at the center of events that they themselves recognize as having run them over. Based on 50 interviews conducted in São Paulo and Belo Horizonte, we address this paradoxical ambivalence between being run over by history and being its protagonist. It is not argued here that such ambivalence is the result of an individualistic narcissism, but that the hugeness represented by June emerges, precisely, from this reticular articulation of protagonists.
Tags from this library: No tags from this library for this title. Log in to add tags.
    average rating: 0.0 (0 votes)
No physical items for this record

Inclui bibliografia.

Resumo em português. Este artigo discute a percepção que ativistas das Jornadas de Junho de 2013 têm sobre sua participação em tais protestos. Ele parte da literatura contemporânea sobre confronto político e organizações de movimentos sociais para abordar a forma singularizada como sujeitos projetam a si mesmos e a seus coletivos como protagonistas de um evento que é caótico e gigantesco. Em diálogo com os debates sobre ação conectiva e sobre o crescente questionamento de estruturas hierarquizadas de organização política, o texto explora o modo como muitos sujeitos se colocam no centro de acontecimentos que eles mesmos reconhecem os terem atropelado. A partir de 50 entrevistas realizadas em São Paulo e Belo Horizonte, aborda-se essa ambivalência paradoxal entre o ser atropelado pela história e o ser dela protagonista. Não se deseja argumentar que tal ambivalência seja fruto de um narcisismo individualista, mas que a grandiosidade disruptiva representada por Junho emerge, justamente, dessa articulação reticular de protagonismos.

Resumo em espanhol. Este artículo discute la percepción que activistas de las Jornadas de Junio de 2013 tienen sobre su participación en tales protestas. El texto parte de la literatura contemporánea sobre confrontación política y organizaciones de movimientos sociales para abordar la forma singularizada como sujetos proyectan a sí mismos y a sus colectivos como protagonistas de un evento que es caótico y gigantesco. En diálogo con los debates sobre acción conectiva y sobre el creciente cuestionamiento de estructuras jerarquizadas de organización política, el artículo aborda el modo en que muchos sujetos se sitúan en el centro de acontecimientos que ellos mismos reconocen haberlos atropellado. A partir de 50 entrevistas realizadas en São Paulo y Belo Horizonte, se aborda esa ambivalencia paradójica entre el ser atropellado por la historia y el ser protagonista de ella. No se busca argumentar que tal ambivalencia sea fruto de un narcisismo individualista, pero que la grandiosidad disruptiva representada por las protestas de junio emerge, justamente, de esa articulación reticular de protagonismos.

Resumo em inglês. This article discusses the perception that activists of the 2013 June Journeys have about their participation in such protests. It starts from the contemporary literature on political confrontation and social movement organizations to approach the singular through which subjects project themselves and their groups as protagonists of an event that was chaotic and gigantic. In dialogue with the debates about connective action and the growing challenges to hierarchical structures of political organization, the text explores how many subjects place themselves at the center of events that they themselves recognize as having run them over. Based on 50 interviews conducted in São Paulo and Belo Horizonte, we address this paradoxical ambivalence between being run over by history and being its protagonist. It is not argued here that such ambivalence is the result of an individualistic narcissism, but that the hugeness represented by June emerges, precisely, from this reticular articulation of protagonists.

There are no comments for this item.

Log in to your account to post a comment.

Escola Nacional de Administração Pública

Escola Nacional de Administração Pública

Endereço:

  • Biblioteca Graciliano Ramos
  • Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 19h
  • +55 61 2020-3139 / biblioteca@enap.gov.br
  • SPO Área Especial 2-A
  • CEP 70610-900 - Brasília/DF
<
Acesso à Informação TRANSPARÊNCIA

Powered by Koha