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Avaliação da independência das agências reguladoras dos setores de energia elétrica, telecomunicações e petróleo no Brasil / por José Nilton de Souza Vieira, Ricardo Corrêa Gomes, Edson Ronaldo Guarido Filho. --

By: Vieira, José Nilton de Souza.
Contributor(s): Gomes, Ricardo Corrêa | Guarido Filho, Edson Ronaldo.
Material type: materialTypeLabelBookPublisher: Brasília, DF : Enap, 2019Description: p. 576-607.ISSN: 00349240.Other title: Evaluación de la independencia de las agencias reguladoras de los sectores de energía eléctrica, telecomunicaciones y petróleo en Brasil. -- | Assessment of the independence of regulatory agencies of the electric power, telecommunications and oil sectors in Brazil. --.Subject(s): Agências Reguladoras | Autonomia Administrativa | Energia Elétrica | Telecomunicações | Administração Pública FederalOnline resources: Acesso ao PDF In: Revista do Serviço Público - RSP v. 70, n. 4, p. 576-607, out. 2019.Summary: Este artigo propõe novos parâmetros e indicadores para avaliar os níveis de independência formal e de facto dos órgãos reguladores. O alvo são as agências dos setores de eletricidade, telecomunicações e petróleo no Brasil. O estudo é orientado por duas perspectivas teóricas: a da necessidade de independência dos órgãos reguladores, uma vez que a interferência política pode elevar os riscos e inibir o investimento privado, especialmente nos setores de infraestrutura; e a da influência das instituições, presentes em cada setor e em cada país, sobre os novos desenhos institucionais. Trata-se de uma pesquisa descritiva, que identificou diferenças nos desenhos institucionais, não captadas por metodologias convencionais, como o índice de governança regulatória, proposto pelo Banco Mundial. Os resultados confirmam a maior resistência às mudanças nos setores de energia: menor independência formal das agências reguladoras e presença mais ativa das autoridades políticas no campo normativo desses setores. Além disso, os índices estimados confirmam que as três agências não dispõem de autonomia para gerir as próprias receitas. Essa limitação à independência de facto ocorre principalmente na fase de elaboração da proposta orçamentária.Summary: Este artículo propone nuevos parámetros e indicadores para evaluar los niveles de independencia formal y de hecho de los órganos reguladores. El objetivo son las agencias de los sectores de electricidad, telecomunicaciones y petróleo en Brasil. El estudio se guía por dos perspectivas teóricas: La necesidad de independencia de los organismos reguladores, ya que la interferencia política puede aumentar los riesgos e inhibir la inversión privada, especialmente en los sectores de infraestructura; y la influencia de las instituciones presentes en cada sector y en cada país en los nuevos diseños institucionales. Esta es una investigación descriptiva que identificó diferencias en los diseños institucionales, no capturados por las metodologías convencionales, como el índice de gobierno regulatorio propuesto por el Banco Mundial. Los resultados confirman la mayor resistencia a cambios en los sectores de energía: menos independencia formal de las agencias reguladoras y una presencia más activa de las autoridades políticas en el campo regulatorio de estos sectores. Además, los índices estimados confirman que las tres agencias no disponen de autonomía para gestionar los propios ingresos. Esta limitación a la independencia de hecho ocurre principalmente en la fase de elaboración de la propuesta presupuestaria.Summary: This article proposes new parameters and indicators to evaluate the levels of formal and de facto independence of regulatory bodies. The target is the agencies of the electricity, telecommunications and oil sectors in Brazil. The study is guided by two theoretical perspectives: the need for independence of the regulatory bodies, as political interference can increase risks and inhibit private investment, especially in infrastructure sectors; and the influence of institutions, present in each sector and in each country, on the new institutional designs. This is a descriptive research that identified differences in institutional designs not captured by conventional methodologies, such as the regulatory governance index proposed by the World Bank. The results confirm the greater resistance to changes in the energy sectors: less formal independence of regulatory agencies and more active presence of political authorities in the regulatory field of these sectors. Besides, the indexes confirm that the three agencies do not have autonomy to manage their revenues. This limitation on de facto independence occurs mainly at the stage of the budget proposal.
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Inclui bibliografia.

Resumo em português. Este artigo propõe novos parâmetros e indicadores para avaliar os níveis de independência formal e de facto dos órgãos reguladores. O alvo são as agências dos setores de eletricidade, telecomunicações e petróleo no Brasil. O estudo é orientado por duas perspectivas teóricas: a da necessidade de independência dos órgãos reguladores, uma vez que a interferência política pode elevar os riscos e inibir o investimento privado, especialmente nos setores de infraestrutura; e a da influência das instituições, presentes em cada setor e em cada país, sobre os novos desenhos institucionais. Trata-se de uma pesquisa descritiva, que identificou diferenças nos desenhos institucionais, não captadas por metodologias convencionais, como o índice de governança regulatória, proposto pelo Banco Mundial. Os resultados confirmam a maior resistência às mudanças nos setores de energia: menor independência formal das agências reguladoras e presença mais ativa das autoridades políticas no campo normativo desses setores. Além disso, os índices estimados confirmam que as três agências não dispõem de autonomia para gerir as próprias receitas. Essa limitação à independência de facto ocorre principalmente na fase de elaboração da proposta orçamentária.

Resumo em espanhol. Este artículo propone nuevos parámetros e indicadores para evaluar los niveles de independencia formal y de hecho de los órganos reguladores. El objetivo son las agencias de los sectores de electricidad, telecomunicaciones y petróleo en Brasil. El estudio se guía por dos perspectivas teóricas: La necesidad de independencia de los organismos reguladores, ya que la interferencia política puede aumentar los riesgos e inhibir la inversión privada, especialmente en los sectores de infraestructura; y la influencia de las instituciones presentes en cada sector y en cada país en los nuevos diseños institucionales. Esta es una investigación descriptiva que identificó diferencias en los diseños institucionales, no capturados por las metodologías convencionales, como el índice de gobierno regulatorio propuesto por el Banco Mundial. Los resultados confirman la mayor resistencia a cambios en los sectores de energía: menos independencia formal de las agencias reguladoras y una presencia más activa de las autoridades políticas en el campo regulatorio de estos sectores. Además, los índices estimados confirman que las tres agencias no disponen de autonomía para gestionar los propios ingresos. Esta limitación a la independencia de hecho ocurre principalmente en la fase de elaboración de la propuesta presupuestaria.

Resumo em inglês. This article proposes new parameters and indicators to evaluate the levels of formal and de facto independence of regulatory bodies. The target is the agencies of the electricity, telecommunications and oil sectors in Brazil. The study is guided by two theoretical perspectives: the need for independence of the regulatory bodies, as political interference can increase risks and inhibit private investment, especially in infrastructure sectors; and the influence of institutions, present in each sector and in each country, on the new institutional designs. This is a descriptive research that identified differences in institutional designs not captured by conventional methodologies, such as the regulatory governance index proposed by the World Bank. The results confirm the greater resistance to changes in the energy sectors: less formal independence of regulatory agencies and more active presence of political authorities in the regulatory field of these sectors. Besides, the indexes confirm that the three agencies do not have autonomy to manage their revenues. This limitation on de facto independence occurs mainly at the stage of the budget proposal.

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