Originally presented as the author's thesis (doctoral)--Curso de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2007.

Inclui bibliografia.

INTRODUÇÃO: A IMPORTÂNCIA DAS QUESTÕES POLÍTICAS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS CAPÍTULO I. AS ABORDAGENS PLURALISTA E ELITISTA E O ESTUDO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 1.1. A abordagem pluralista 1.1.1. O pluralismo clássico: consenso, participação, poder e grupos de interesse na formulação de políticas 1.1.2. Limites do pluralismo clássico na análise da formulação e implementação de políticas 1.1.3. A procura pela superação dos limites do pluralismo clássico 1.1.4. Os novos enfoques do pluralismo: pluralismo de elite, neopluralismo, pluralismo reformado, lobismo e democracia radical 1.2. A abordagem elitista 1.2.1. Os enfoques tradicionais: elitismo clássico e elitismo democrático 1.2.2. Os enfoques contemporâneos: elites de poder, corporativismo e neocorporativismo CAPÍTULO II. REDES E OUTROS ENFOQUES, TEORIAS E MODELOS NO ESTUDO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS 2.1. Enfoques, teorias e modelos que recuperam a questão política nas análises das políticas públicas 2.1.1. O enfoque neoinstitucional 2.1.2. A análise de setor 2.1.3. Os modelos cognitivos 2.2. As redes e o estudo das políticas 2.2.1. A análise das relações de patronagem e clientelismo: o caráter das relações, troca generalizada e específica, para além do local, corrupção e políticas públicas 2.2.2. Individualismo relacional e relações sociais nos estudos norte-americanos sobre redes 2.2.3 Os estudos britânicos de redes de política no marco do pluralismo reformado: o contexto, a governança, a questão do Estado, redes temáticas e comunidades de política, modelos e tipologias, questões e problemas CAPÍTULO III. A ANÁLISE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: UM CAMPO INCIPIENTE 3.1. Sobre a trajetória do campo da análise das políticas no Brasil 3.2. Sobre os temas recorrentes do campo de análise de políticas públicas no Brasil 3.2.1. O "encantamento com o Estado" 3.2.2. Os estudos setoriais 3.2.3. A avaliação de políticas 3.2.4. A reforma do Estado 3.2.5. A dimensão social da democracia 3.3. Sobre as leituras da políticas públicas para a agricultura brasileira CAPÍTULO IV. AS LEITURAS ELITISTAS E PLURALISTAS NOS ESTUDOS BRASILEIROS 4.1. As leituras elitistas: o Estudo e a agricultura 4.1.1. Os anéis burocráticos e a interpretação entre interesses públicos e privados 4.1.2. A ênfase no poder: caráter dos regimes, setores, confrontos intraburocráticos e formação de políticas no caso brasileiro 4.1.3. A leitura corporativa da agricultura: o modelo de sociogênese, corporativismo setorial, complexos agroindustriais, análises de casos 4.2. As leituras pluralistas: grupos de interesse, arranjos institucionais e políticas 4.2.1. A ênfase nos grupos de interesse e no lobismo 4.2.2. A ênfase nos arranjos institucionais e na natureza contextual das interações entre grupos de interesse e agencias burocráticas nos processos de tomada de decisão, análises de caso 4.2.3. A ênfase nas arenas decisórias e nos atores: análise de política distributiva CAPÍTULO V. AS LEITURAS DE REDES POLÍTICAS E SOCIAIS NOS ESTUDOS BRASILEIROS 5.1. Redes pessoais, sociais e políticas: a importância da patronagem e do clientelismo 5.1.1. O poder do atraso: a força do clientelismo 5.1.2. Clientelismo como gramática nas relações Estado-sociedade no Brasil 5.1.3. A política como um saber fazer: a força da política de reputações e das lealdades faccionais, patronagem e clientelismo no orçamento e na política fundiária 5.2. As leituras dos modelos de redes de política 5.2.1. Redes de poder territoriais e complexos agroindustriais 5.2.2. A ênfase nas redes de política pública: arranjos entre interesses públicos e privados nas políticas públicas para a agricultura, tipos de redes e políticas