PRZEWORESKI, Adm

A última Instância - São Paulo : Cebrap, Julho 2005

Seguindo Douglas North, os autores neoinstitucionalistas afirmam que as instituições são as causas "primordiais" do desenvolvimento econômico, "mais profundas" do que os fatores identificados pelo marxesmo como "forças de produção". Embora essas duas perspectivas cheguem aconclusões diferentes, suas narrativas históricas pouco diferem. Este artigo discute como tais conclusões são deduzidas e argumenta que é equivocada a proposição de uma "primazia causal": instituições e desenvolvimento são mutuamente endógenos e o máximo que se pode pretender é identificar seus impactos recíprocos.