SENRA, Stella

Tempo de guerra - São Paulo : Cebrap, Novembro 2002

O artigo aborda as transmissões televisivas ao vivo de imagens de conflito, enfocando, em vez da sua suposta objetividade, o seu potencial de mobilizar afetivamente o espectador. analisam-se as imagens dos atentados de 11 de setembro e aquelas, que aparentemente não são de conflito, dos reality sows, em particular o programa Casa dos Artista. Argumenta-se que do primeiro ao segundo caso passa-se de uma mobilização total a uma mobilização individual: a intensidade máxima das poucas imagens das torres dá lugar a um estado de permanente disponibilidade das imagens, no qual todas elas se equivalem