BENDA, Fabricia

Estudo do Risco de degradação por assoreamento dos corpos D'água superficiais utilizando SIG - Belo Horizonte : PRODABEL/PBH, Dezembro 2007

No presente trabalho analisou-se risco de degradação por assoreamento dos corpos d’água superfi ciais na bacia hidrográfi ca da Lagoa Feia no limite do município de Campos dos Goytacazes/RJ. Para tal, contou-se com o auxílio de ferramentas de Geoprocessamento, em especial os Sistemas de Informação Geográfi ca (SIG). O solo, por infl uenciar e sofrer a ação dos processos erosivos, conferindo maior ou menor resistência, constitui o principal fator natural relacionado à erosão e logo de assoreamento. Com relação aos corpos d’água viu-se que a maior parte das faixas de preservação apresenta um menor risco de degradação por assoreamento. As fl orestas desempenham destacada função na proteção das encostas e na retenção do escoamento das águas das chuvas, regularizando o fl uxo dos cursos d’água. A falta de proteção das encostas, especialmente das margens dos cursos d’água se faz sentir nas inundações que ocasionam sérios prejuízos sócio-econômicos. A recuperação das matas ciliares deve ser considerada ação prioritária tanto para os proprietários rurais quanto para o poder público, uma vez que a ocupação agrícola nas margens dos rios, lagos e reservatórios representa um sério risco para a qualidade das águas. A presença de vegetação nativa nas áreas de preservação, além de agir como barreira para minimizar os impactos decorrentes da agricultura, também é importante para a conservação da fauna silvestre, pois fornece alimento, abrigo e, em alguns casos, pode servir como corredor entre maciços de vegetação. A formação de bancos de areia já é observada na Lagoa de Cima. Estes bancos podem ser o indicativo da existência de erosão hídrica