MACEDO, Mariano de Matos

Sistema de CT&I da Amazônia - Brasília : CGEE, jun. 2014

O mapeamento de Sistemas de CT&I tradicionalmente tem sido feito com base na especificação formal ou de natureza mais funcional de suas principais estruturas: Instituições Governamentais de apoio (MCT, Finep, CNPq, SECTs, FAPs, etc.), instituições de ensino superior (universidades, centros universitários, públicos ou privados, etc.), institutos de tecnologia, institutos de ensino técnico, incubadoras e parques tecnológicos, empresas de base tecnológica, organizações não governamentais com atuação na área, etc. Esse método de mapeamento não possibilita apresenta identificar inter-relações ou redes entre as estruturas e instituições dos sistemas de CT&I e, portanto, restringe a possibilidade de entender a natureza de seus principais gargalos, muitos dos quais relativos justamente à inexistência ou às especificidades dessas inter-relações. Esse aspecto é de crucial importância, pois são essas inter- -relações que, no fundo, não somente moldam um conjunto de instituições como um sistema, mas também estabelecem as suas condições de dinamismo. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é desenvolver uma metodologia alternativa, de forma a mapear um sistema CT&I, no caso o da Amazônia, conforme esse sistema é efetivamente revelado a partir de suas estruturas/instituições/ atores presentes em programas ou ações estratégicas da área de CT&I, a exemplo do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia - INCT, do Sistema Brasileiro de Tecnologia - Sibratec; das Redes de Pesquisas (Bionorte, Malária, Rede CTPetro Amazônia, Geoma, SisNano, etc.); dos Parques Tecnológicos e Incubadoras; da Rede Ipê/RNP; e dos projetos aprovados pela Finep.