PAIVA, Carlos Águedo
Florestan, o obscuro, e o liberalismo monárquico
- São Paulo : IEA, mai/ago.1997
Neste trabalho procuramos discutir e determinar a polêmica tese de Florestan da centralidade do liberalismo na Revolução da Independência no Brasil. Para tanto, começamos por criticar o padrão expositivo adotado por Florestan em A revolução burguesa no Brasil, que prejudica a adequada apreensão dos fundamentos histórico-materiais da polarização utópica e revolucionária do liberalismo na primeira metade do século XIX. Dessa crítica, extraímos uma proposta de retradução da leitura de Florestan com vistas a tornar explícitos os referidos fundamentos; movimento que procuramos efetivar na segunda parte do trabalho