Cotas para mulheres no legislativo e seus fundamentos republicanos /
Maria Aparecida Azevedo Abreu. --
- Brasília : IPEA, 2011.
- 32 p.
- Texto para Discussão, n. 1645 1415-4765 .
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1 INTRODUÇÃO 2 HANNAH ARENDT E A REVISÃO FEMINISTA 3 AS TENSÕES ENTRE LIBERALISMO E REPUBLICANISMO 4 UMA DEFESA DO REPUBLICANISMO 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS: O INTERESSE E A LIBERDADE DE SER REPRESENTANTE
O objetivo deste texto é, no debate sobre cotas para mulheres no legislativo, que vem sendo feito a partir do referencial do liberalismo político, acrescentar novos argumentos, a partir do referencial teórico republicano. Com isto, pretende-se deslocar a discussão sobre se as mulheres teriam direito a cadeiras no legislativo, ou se teriam interesses específicos a serem representados, para a reivindicação de que elas devem poder exercer a liberdade de serem representantes. Tendo isto em vista, o texto defende que é legítimo que o Estado apresente medidas legislativas para contornar os obstáculos a essa liberdade que as mulheres enfrentam, em razão da dominação masculina exercida sobre elas
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