Aplicabilidade do custeiro baseado em atividades e análise de custos em hospitais públicos
By: RAIMUNDINI, Simone Letícia.
Contributor(s): SOUZA, Antônio Artur de | STRUETT, Mirian Aparecida Micarelli | BOTELHO, Ernani Mendes.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : FEA-USP, Outubro/Novembro/Dezembro 2006RA-USP Revista de Administração 41, 4, p. 453-465Abstract: Neste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar a aplicabilidade do sistema de Custeio Baseado em Atividades (ABC) como uma ferramenta de gestão financeira para hospitais públicos. A pesquisa também teve como objetivo analisar os custos hospitalares identificados por meio do sistema ABC. Apesar dos investimentos realizados na área da saúde pelo governo brasileiro, essas organizações ainda não atendem à demanda e sua gestão financeira apresenta problemas. Outros problemas decorrem da insuficiência dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para cobrir os custos e da falta de recursos orçamentários para ampliação e modernização da rede e para a contratação de profissionais especializados. A administração hospitalar pública é um dos setores mais defasados no Brasil quanto ao uso de ferramentas de gestão. A pesquisa foi baseada em dois estudos de caso em hospitais públicos de ensino, enfocando os setores de Ginecologia e Obstetrícia. As principais conclusões foram: nenhum dos dois hospitais utiliza ferramentas de gestão financeira; o sistema ABC apresenta informações úteis e confiáveis à administração financeira, mas a implantação desse sistema exige que os hospitais públicos tenham infra-estrutura adequada e mão-de-obra especializada, atualmente não-disponívelNeste artigo são apresentados os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo analisar a aplicabilidade do sistema de Custeio Baseado em Atividades (ABC) como uma ferramenta de gestão financeira para hospitais públicos. A pesquisa também teve como objetivo analisar os custos hospitalares identificados por meio do sistema ABC. Apesar dos investimentos realizados na área da saúde pelo governo brasileiro, essas organizações ainda não atendem à demanda e sua gestão financeira apresenta problemas. Outros problemas decorrem da insuficiência dos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para cobrir os custos e da falta de recursos orçamentários para ampliação e modernização da rede e para a contratação de profissionais especializados. A administração hospitalar pública é um dos setores mais defasados no Brasil quanto ao uso de ferramentas de gestão. A pesquisa foi baseada em dois estudos de caso em hospitais públicos de ensino, enfocando os setores de Ginecologia e Obstetrícia. As principais conclusões foram: nenhum dos dois hospitais utiliza ferramentas de gestão financeira; o sistema ABC apresenta informações úteis e confiáveis à administração financeira, mas a implantação desse sistema exige que os hospitais públicos tenham infra-estrutura adequada e mão-de-obra especializada, atualmente não-disponível
RA USP Outubro Novembro Dezembro 2006
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