Mortalidade infantil, estado nutricional e características do domicílio : a evidência brasileira
By: HENRIQUES, Maria Helena.
Contributor(s): STRAUSE, John | THOMAS, Duncan.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : IPEA, Dezembro 1989Pesquisa e Planejamento Econômico: PPE 19, 3, p. 427-483Abstract: A household economics prevê que a sobrevivência das crianças c os indicadores do estado nutricional devam responder, de maneira igual, a investimentos paternos de tempo e recursos. Usando dados de uma pesquisa brasileira, este trabalho testa se as características da família afetam a sobrevivência das crianças, a sua altura (para a idade) e o seu peso (para a altura) . A educação materna tem um forte efeito direto tanto sobre a altura como sobre a sobrevivência infantil. Ambos os resultados se vêm afetados pela educação paterna, ainda que em menor intensidade no caso da sobrevivência. Os efeitos relativos à renda são significativos, embora pequenos em ordem de magnitude. A altura do pai tem um forte impacto positivo sobre a altura (para a idade) do filho, assim como sobre as taxas de sobrevivência, mesmo depois de controlar por todas as outras características observáveis. Esta é a primeira vez que se demonstra empiricamente a associação entre a altura dos pais e a sobrevivência dos filhos através de dados que se baseiam no indivíduo como unidade. Além disso, há uma considerável variação inter-regional no Brasil, e a educação materna, a altura e a renda familiar tendera a ter maiores efeitos no pobre NordesteA household economics prevê que a sobrevivência das crianças c os indicadores do estado nutricional devam responder, de maneira igual, a investimentos paternos de tempo e recursos. Usando dados de uma pesquisa brasileira, este trabalho testa se as características da família afetam a sobrevivência das crianças, a sua altura (para a idade) e o seu peso (para a altura) . A educação materna tem um forte efeito direto tanto sobre a altura como sobre a sobrevivência infantil. Ambos os resultados se vêm afetados pela educação paterna, ainda que em menor intensidade no caso da sobrevivência. Os efeitos relativos à renda são significativos, embora pequenos em ordem de magnitude. A altura do pai tem um forte impacto positivo sobre a altura (para a idade) do filho, assim como sobre as taxas de sobrevivência, mesmo depois de controlar por todas as outras características observáveis. Esta é a primeira vez que se demonstra empiricamente a associação entre a altura dos pais e a sobrevivência dos filhos através de dados que se baseiam no indivíduo como unidade. Além disso, há uma considerável variação inter-regional no Brasil, e a educação materna, a altura e a renda familiar tendera a ter maiores efeitos no pobre Nordeste
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