A estratégia como prática social nas organizações : articulações entre representações sociais, estratégias e táticas cotidianas
By: SILVA, Alfredo Rodrigues Leite da.
Contributor(s): CARRIERI, Alexandre de Pádua | JUNQUILHO, Gelson Silva Junquilho.
Material type: ArticlePublisher: São Paulo : FEA - USP, jan./mar. 2011Online resources: Acesso RA - USP Revista de Administração 42, 2, p. 122-134Abstract: O objetivo neste artigo é propor um caminho teórico-metodológico que permita o estudo do fazer estratégia em organizações, a partir de uma abordagem inserida na visão da estratégia como prática social, na qual os contextos - macro e microssociais -, bem como suas delimitações, são manifestados pelos sujeitos desde as suas inserções nesses mesmos contextos, nos quais constroem suas práticas. Nessa abordagem, enfatiza-se ora o nível microssocial das práticas que envolvem o fazer das pessoas, ora o nível macrossocial das influências contextuais sobre essas práticas. Isso remete à necessidade de uma delimitação entre os dois níveis, comumente realizada a priori pelo pesquisador (WILSON e JARZABKOWSKI, 2004). Nesse sentido, oferece-se uma proposta que permite reconhecer o espaço dos sujeitos sociais para definir essas delimitações. Para tanto, articulam-se no texto as seguintes contribuições teóricas: reflexões sobre a ideia de gestão como prática social (REED, 1989) e das representações sociais que oferecem uma alternativa para tratar os limites contextuais que envolvem o fazer das pessoas, dentro e fora das organizações (MOSCOVICI, 1961); as estratégias e táticas cotidianas dessas mesmas pessoas que evidenciam maneiras pelas quais os fazeres envolvem relações de interesses convergentes e divergentes (CERTEAU, 1994)O objetivo neste artigo é propor um caminho teórico-metodológico que permita o estudo do fazer estratégia em organizações, a partir de uma abordagem inserida na visão da estratégia como prática social, na qual os contextos - macro e microssociais -, bem como suas delimitações, são manifestados pelos sujeitos desde as suas inserções nesses mesmos contextos, nos quais constroem suas práticas. Nessa abordagem, enfatiza-se ora o nível microssocial das práticas que envolvem o fazer das pessoas, ora o nível macrossocial das influências contextuais sobre essas práticas. Isso remete à necessidade de uma delimitação entre os dois níveis, comumente realizada a priori pelo pesquisador (WILSON e JARZABKOWSKI, 2004). Nesse sentido, oferece-se uma proposta que permite reconhecer o espaço dos sujeitos sociais para definir essas delimitações. Para tanto, articulam-se no texto as seguintes contribuições teóricas: reflexões sobre a ideia de gestão como prática social (REED, 1989) e das representações sociais que oferecem uma alternativa para tratar os limites contextuais que envolvem o fazer das pessoas, dentro e fora das organizações (MOSCOVICI, 1961); as estratégias e táticas cotidianas dessas mesmas pessoas que evidenciam maneiras pelas quais os fazeres envolvem relações de interesses convergentes e divergentes (CERTEAU, 1994)
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