Determinantes do capital excedente na indústria bancária brasileira
By: SILVA, Marcos Soares da.
Contributor(s): DIVINO, José Angelo.
Material type: ArticlePublisher: Rio de Janeiro : IPEA, agosto 2012Subject(s): Instituição de Crédito | CapitalPesquisa e Planejamento Econômico - PPE 42, 2, p. 261-293Abstract: O presente estudo tem como referência o modelo teórico desenvolvido por Estrella (2004), segundo o qual os bancos mantêm capital próprio em virtude da existência de custo de ajustamento de capital. Por conseguinte, propõe-se que o capital excedente dos bancos seja determinado pelo risco das operações ativas e pelo custo de captação de recursos de terceiros. Com o objetivo de testar essas hipóteses para a indústria bancária brasileira, foi estimado um modelo de painel dinâmico com 68 conglomerados financeiros no período de 2000 a 2008. O modelo econométrico estimado inclui ainda variáveis de controle para avaliar o comportamento do capital excedente ao longo dos ciclos de negócios, bem como para verificar de que maneira o perfil da organização financeira quanto a porte e controle de capital afeta a sua política de capitalização. Os resultados obtidos mostram uma persistência no progresso de ajustamento de capital excedente do sistema financeiro brasileiro, o que indica a presença de custos de ajustamento de capital.O presente estudo tem como referência o modelo teórico desenvolvido por Estrella (2004), segundo o qual os bancos mantêm capital próprio em virtude da existência de custo de ajustamento de capital. Por conseguinte, propõe-se que o capital excedente dos bancos seja determinado pelo risco das operações ativas e pelo custo de captação de recursos de terceiros. Com o objetivo de testar essas hipóteses para a indústria bancária brasileira, foi estimado um modelo de painel dinâmico com 68 conglomerados financeiros no período de 2000 a 2008. O modelo econométrico estimado inclui ainda variáveis de controle para avaliar o comportamento do capital excedente ao longo dos ciclos de negócios, bem como para verificar de que maneira o perfil da organização financeira quanto a porte e controle de capital afeta a sua política de capitalização. Os resultados obtidos mostram uma persistência no progresso de ajustamento de capital excedente do sistema financeiro brasileiro, o que indica a presença de custos de ajustamento de capital.
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