Entre neocorporativistas e deliberativos : uma interpretação sobre os paradigmas de análise dos fóruns participativos no Brasil
By: CORTES, Soraya Vargas.
Contributor(s): GUGLIANO, Alfredo.
Material type: ArticlePublisher: Porto Alegre : UFRGS, mai./ago. 2010Online resources: Acesso Sociologias : Políticas Públicas e Cidadania 12, 24, p. 44-75Abstract: Este artigo propõe o debate a respeito dos principais paradigmas a partir dosAbstract: quais, usualmente, vêm sendo estudadas as propostas de ampliação dos canais deAbstract: participação dos cidadãos na gestão das políticas públicas, análises que investigamAbstract: os processos participativos ou desde o prisma dos arranjos neocorporativos, ouAbstract: por meio de uma perspectiva baseada na concepção de democracia deliberativa.Abstract: Visando este objetivo, o presente texto centra seus interesses na trajetóriaAbstract: de duas das principais instâncias participativas que, nas últimas décadas, foramAbstract: desenvolvidas no Brasil: os orçamentos participativos e os conselhos de políticasAbstract: públicas. Estas instâncias foram avaliadas levando em consideração, especialmente,Abstract: quatro elementos a) relações institucionais com os governos; b) perfil dosAbstract: participantes; c) âmbito decisório e, d) dinâmicas de funcionamento. A partir doAbstract: estudo destas características, os autores discutem sobre a capacidade dos paradigmasAbstract: neocorporativo e deliberativo constituírem um modelo analítico consistenteAbstract: para a investigação de estruturas participativas dessemelhantes.Este artigo propõe o debate a respeito dos principais paradigmas a partir dos
quais, usualmente, vêm sendo estudadas as propostas de ampliação dos canais de
participação dos cidadãos na gestão das políticas públicas, análises que investigam
os processos participativos ou desde o prisma dos arranjos neocorporativos, ou
por meio de uma perspectiva baseada na concepção de democracia deliberativa.
Visando este objetivo, o presente texto centra seus interesses na trajetória
de duas das principais instâncias participativas que, nas últimas décadas, foram
desenvolvidas no Brasil: os orçamentos participativos e os conselhos de políticas
públicas. Estas instâncias foram avaliadas levando em consideração, especialmente,
quatro elementos a) relações institucionais com os governos; b) perfil dos
participantes; c) âmbito decisório e, d) dinâmicas de funcionamento. A partir do
estudo destas características, os autores discutem sobre a capacidade dos paradigmas
neocorporativo e deliberativo constituírem um modelo analítico consistente
para a investigação de estruturas participativas dessemelhantes.
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