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100 1 _aSAPIRO, Gisele
_950012
245 1 0 _aOs processos literários e a construção da imagem do intelectual engajado
260 _aSão Paulo :
_bHUCITEC,
_cout. 2013
520 3 _aA autonomização do campo literário não é apenas fruto de uma reação contra o mercado, como analisou Pierre Bourdieu. Ela se opera também contra as expectativas morais e políticas que pesam sobre a literatura. Essas expectativas são codificadas na lei por meio da responsabilidade penal do autor que, de acordo com Michel Foucault, é consubstancial da emergência da figura moderna do escritor. A análise dos processos literários revela, assim, o que está em jogo nas lutas em torno da definição da responsabilidade do escritor. Ao comportar uma dupla dimensão, subjetiva e objetiva, essa responsabilidade se estabelece não só em relação ao conteúdo dos escritos, mas também em relação à forma, ao suporte, ao público visado, aos pressupostos que concernem aos efeitos sociais da literatura, à responsabilidade social atribuída ao escritor. É em relação estreita e em grande medida contra a definição penal de sua responsabilidade que os escritores construíram uma ética profissional autônoma, a qual deu lugar a duas posturas opostas: a arte pela arte, encarnada por Flaubert, e o engajamento, ilustrado por Zola e depois por Sartre.
773 0 8 _tRevista Brasileira de Ciências Sociais
_g28, 83, p. 9-24
_dSão Paulo : HUCITEC, out. 2013
_xISSN 01026909
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856 4 2 _uhttp://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v28n83/01.pdf
_yAcesso
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