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008 150821s2010 bl ||||gr |0|| 0 por d
100 1 _aMAINBERGER, Sabine
_953203
245 1 0 _a"No remoinho da tendência-espiral" :
_bquestões de estética, literatura e ciências naturais na obra de Goethe
260 _aSão Paulo :
_bIEA,
_c2010
520 3 _aEm seus últimos anos de vida, Goethe esteve obcecado pela assim chamada
520 3 _a“tendência-espiral”. Essa questão, contudo, de modo algum constituía algo novo para ele, como demonstram claramente suas formulações anteriores em torno de linhas curvas e espirais. De fato, essas formas encontram-se nas zonas de intersecção entre literatura, artes visuais (em especial, as ornamentais) e estudos científicos. Uma referência crucial para as estéticas do final do século XVIII foi a famosa concepção de William Hogarth sobre a “linha da beleza” (1753), a qual também deixou vestígios nos escritos de Goethe, até mesmo em sua fase tardia. O presente trabalho examina sua elegia “Amynthas”
520 3 _a(1799), o ensaio “Touro fossilizado” (1822), assim como textos sobre a metamorfose das plantas e a tendência-espiral da vegetação. Formas espirais parecem ter exercido fascínio tão intenso sobre Goethe porque elas possibilitam, com seus múltiplos significados e funções, extrapolar fronteiras entre diferentes gêneros e disciplinas e estabelecer conexões entre diferentes pensamentos. Essa atividade intelectual transgressora, a que chamaríamos de “interdisciplinaridade”, continuou sendo modelar para importantes pensadores do século XX, tais como Paul Valéry, Walter Benjamin ou Aby Warburg
590 _aISSN Online: 18069592
773 0 8 _tEstudos Avançados - USP
_g24, 69, p. 203-218
_dSão Paulo : IEA, 2010
_xISSN 01034014
_w
856 4 2 _uhttp://www.scielo.br/pdf/ea/v24n69/v24n69a13.pdf
_yAcesso
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999 _aConvertido do Formato PHL
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