000 nam a22 7a 4500
999 _c524185
_d524298
003 BR-BrENAP
005 20230215191541.0
008 230112b xxu||||| |||| 00| 0 por d
040 _aBR-BrENAP
_bPt_BR
041 _apor
090 _a320.6
_bD192s
100 1 _967762
_aDantas, Magali Zilca de Oliveira
245 1 2 _aO sistema de cotas para negros nos concursos à magistratura :
_bum estudo sobre os resultados na justiça federal 2016-2019 /
_cpor Magali Zilca de Oliveira Dantas. --
260 _aBrasília :
_bEnap,
_c2020.
300 _a188 f. :
_bil.
502 _aDissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Governança e Desenvolvimento da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) como requisito para obtenção do título de Mestre em Governança e Desenvolvimento.
505 _t1 INTRODUÇÃO
_t2 IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
_t2.1 O CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
_t2.2 IMPLEMENTAÇÃO COMO UM JOGO DE IDEIAS E DECISÕES
_t2.3 INSTRUMENTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS COMO IDEIAS EM AÇÃO
_t2.3.1 Escolha, repertório e operacionalização de instrumentos
_t3 RACISMO E DESIGUALDADE RACIAL NA AGENDA GOVERNAMENTAL
_t3.1 RACISMO, DISCRIMINAÇÃO E PRODUÇÃO DA DESIGUALDADE
_t3.2 PERCURSO DA AÇÃO PÚBLICA CONTRA O RACISMO E A DESIGUALDADE RACIAL APÓS 1988
_t3.3 CONSOLIDANDO UMA POLÍTICA DE AÇÃO AFIRMATIVA
_t3.4 O ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL
_t3.5 CONFLITOS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A POPULAÇÃO NEGRA
_t4 A ADOÇÃO DE COTAS RACIAIS NO SETOR PÚBLICO
_t4.1 LEI Nº 12.990/2014 – HABEMUS COTAS
_t4.2 COTAS NO SETOR PÚBLICO BRASILEIRO
_t4.3 ALGUMAS INICIATIVAS PIONEIRAS
_t4.4 INSTRUMENTOS DE OPERAÇÃO DAS COTAS
_t4.4.1 Percentuais de reserva de vagas
_t4.4.2 Autodeclaração e procedimentos de verificação
_t4.4.3 Comissões de Heteroidentificação
_t4.5 OS LIMITES DA IMPLEMENTAÇÃO DAS COTAS
_t4.6 CONFLITOS IDEOLÓGICOS NA IMPLEMENTAÇÃO DAS COTAS
_t5 O PODER JUDICIÁRIO E O ACESSO À MAGISTRATURA FEDERAL
_t5.1 PODER JUDICIÁRIO
_t5.2 A RESOLUÇÃO Nº 203/2015 DO CNJ – AS COTAS DO PODER JUDICIÁRIO
_t5.3 A JUSTIÇA FEDERAL
_t5.3.1 Magistratura Federal e suas prerrogativas
_t5.3.2 Caracterização da carreira da magistratura federal
_t5.3.3 Poder de fato e poder simbólico
_t5.4 INGRESSO NA MAGISTRATURA FEDERAL
_t6 CONCURSOS PÚBLICOS À MAGISTRATURA FEDERAL – 2016-2019: ANÁLISE DOS PROCEDIMENTOS E DOS RESULTADOS
_t6.1 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA
_t6.1.1 Coleta de Dados
_t6.1.2 Comparação sistemática dos editais
_t6.1.3 Resumo da estratégia metodológica
_t6.2 A REGULAÇÃO DOS CONCURSOS À MAGISTRATURA FEDERAL
_t6.3 RESULTADOS DESCRITIVOS DA PESQUISA
_t6.3.1 Concurso do Tribunal Regional Federal da 4ª Região – TRF4
_t6.3.1.1 TRF4 – Vagas
_t6.3.1.2 TRF4 – Autodeclaração e Comissão de Verificação
_t6.3.1.3 TRF4 – Resultados do Concurso
_t6.3.2 Concurso do Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5
_t6.3.2.1 TRF5 – Vagas
_t6.3.2.2 TRF5 – Autodeclaração e Comissão de Verificação
_t6.3.2.3 TRF5 – Resultados do Concurso
_t6.3.3 Concurso do Tribunal Regional Federal da 3ª Região – TRF3
_t6.3.3.1 TRF3 – Vagas
_t6.3.3.2 TRF3 – Autodeclaração e Comissão de Verificação
_t6.3.3.3 TRF3 – Outras inovações no edital
_t6.3.3.4 TRF3 – Resultados do Concurso
_t6.3.4 Concurso do Tribunal Regional Federal da 2ª Região - TRF2
_t6.3.4.1 TRF2 – Vagas
_t6.3.4.2 TRF2 – Autodeclaração e Comissão de Verificação
_t6.3.4.3 TRF2 – Resultados do Concurso
_t6.3.5 Resumo de achados nos resultados descritos
_t7 RESULTADOS ANALÍTICOS DA PESQUISA
_t7.1 CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS APURADAS NOS EDITAIS, REGULAMENTOS E RESULTADOS
_t7.1.1 Oferta de vagas para cotas
_t7.1.2 Preenchimento de vagas
_t7.1.3 A aplicação do critério de reserva de 20% das vagas
_t7.1.4 Comissões de verificação
_t7.1.5 O efeito da nota mínima como critério sobreposto à reserva de vagas
_t7.1.6 Percepção de valores dos agentes sobre a implementação
_t7.2 ATUAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA NA GESTÃO DA RESOLUÇÃO Nº 203/2015
_t7.2.1 Produção de diagnósticos e de normativos
_t7.2.2 Monitoramento da Política
_t7.2.3 “Não ação” como estratégia acomodadora permanente do Conselho Nacional de Justiça
_t7.3 RECOMENDAÇÕES PARA A POLÍTICA
_t7.3.1 Revisão de critérios
_t7.3.2 Mobilização de recursos e experiências disponíveis para aperfeiçoar a política de cotas
_t8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
_tREFERÊNCIAS
520 _aO Conselho Nacional de Justiça instituiu, em 2015, a Resolução nº 203, que reserva 20% das vagas para pessoas negras em todos os concursos do poder judiciário. Esta dissertação se dedica a investigar os resultados da implementação da norma nos concursos à magistratura federal realizados entre 2016 e 2019, com objetivo de revelar se houve resultados efetivos, ou seja, se as cotas incluíram pessoas negras no cargo de juiz federal. A pesquisa, de caráter qualitativo e quantitativo, se dedicou, também, a compreender as decisões e estratégias adotadas na sua interpretação e regulação feita pelo CNJ, bem como na sua implementação pelos tribunais regionais federais, quando na execução dos certames. Partiu-se da hipótese de que a implementação poderia variar de uma região para outra e de que a variação afetaria, de alguma forma, os resultados. No entanto, na fase preliminar da investigação empírica, foi constatado que nenhuma pessoa negra fora aprovada pela reserva de vagas nos tribunais regionais federais que já aplicaram as cotas. Assim, a análise prossegue no sentido de caracterizar e comparar a operacionalização dos certames para identificar mecanismos institucionais, bem como decisões e comportamentos da burocracia que possam estar relacionados com a baixa efetividade da reserva de vagas. O estudo busca descortinar que idéias, valores e disputas existem em torno do debate sobre racismo e discriminação racial, que pontuam, estimulam ou refreiam o percurso da ação pública na construção das políticas públicas formuladas no Brasil a partir de 1988, em prol da igualdade racial. No mesmo sentido, explora-se a adoção das cotas como estratégia de combate às mazelas da desigualdade racial. O avanço da política de ação afirmativa levou à introdução de cotas também no poder judiciário. O trabalho de descortinar a implementação da Resolução nº 203/2015 é necessário para que se revele de que forma sua operacionalização contribui para que a segregação racial pré-existente no cargo de juiz federal ainda permaneça estável. Para apurar o olhar sobre a implementação das cotas na magistratura federal, diante da inefetividade demonstrada pelos resultados, a interpretação aborda o manejo dos instrumentos da ação pública, o repertório e possibilidades disponíveis postas em diálogo com as práticas adotadas pelos tribunais. Defende-se que a diversidade e a pluralidade existentes no tecido social brasileiro, se refletidas nos quadros de servidores públicos, e em especial na magistratura, além de atender ao princípio democrático da igualdade, têm poder de trazer racionalidades mais inclusivas e assim qualificar a oferta de serviços do Estado. Para isso, lança-se mão de estudos sobre a miscigenação de círculos de poder, a constituição de hierarquias sociais racializadas e a burocracia representativa numa perspectiva aplicada. As contribuições do trabalho são um diagnóstico dos resultados na Justiça Federal e a apresentação de recomendações para o aperfeiçoamento da implementação (policy brief), elaboradas à luz dos normativos vigentes, uma vez que o próprio formulador aponta antídotos para contornar uma possível baixa efetividade, que o tempo e as circunstâncias analisadas acabaram por confirmar.
650 0 _911941
_a Políticas Públicas
650 0 _921279
_aAção Afirmativa
650 0 _913406
_aRacismo
650 0 _948721
_aJustiça Federal
856 _uhttp://repositorio.enap.gov.br/handle/1/5605
_yAcesso ao PDF
909 _a202301
_bRaynara
942 _cT