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A empresa socialmente responsável : o debate e as implicações

By: MACHADO FILHO, Cláudio Antonio Pinheiro.
Contributor(s): ZYLBERSZTAJN, Decio.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: São Paulo : FEA-USP, Julho/Agosto/Setembro 2004RA-USP Revista de Administração 39, 3, p. 242-254Abstract: A questão da responsabilidade social corporativa é alvo de crescentes debates no ambiente acadêmico. É amplamente aceita a idéia de que a atividade de negócios possui uma dimensão ética, além da econômica e da legal. Contudo, não há consenso sobre a natureza da dimensão ética e sobre quem deve responsabilizar-se por ela. Um grupo de acadêmicos defende a visão dos stockholders: a idéia é que a única responsabilidade social dos gestores de negócios é incrementar os lucros dos donos das organizações, sem fraudes nem enganos. Outro grupo argumenta com base na visão dos stackholders: os gestores têm deveres para com diversos grupos – clientes, fornecedores, empregados, comunidade –, todos eles afetados pelas decisões da firma. Neste artigo, serão avaliadas essas visões no contexto institucional em que se realiza a atividade de negócios. O ambiente institucional é o principal fator motivacional para induzir o comportamento da firma em relação às questões ética e social. Mudanças nos ambientes institucional, formal e informal, como conseqüência da crescente integração dos mercados, são importantes vetores de mudanças comportamentais das empresas no mundo todo e especialmente no contexto brasileiro. Neste trabalho, dá-se destaque à interface entre ambiente institucional, atividade de negócios, ética, reputação e responsabilidade social corporativa de uma empresa brasileira que atua em negócios agroindustriais (Jari Celulose, empresa do Grupo Orsa). Discutem-se os principais incentivos para a companhia engajar-se em tais programas sociais. Como conclusão, a principal evidência indica que as instituições importam para o desempenho econômico e social dos agentes. O novo quadro institucional, decorrente da evolução tecnológica, especificamente nas comunicações, os novos marcos regulatórios nas questões ambientais e sociais e as mudanças no comportamento do consumidor fazem crescer as preocupações éticas das organizações, induzindo-as a desenvolverem ações de responsabilidade social como uma estratégia para ganhar ou, pelo menos, manter sua reputação
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A questão da responsabilidade social corporativa é alvo de crescentes debates no ambiente acadêmico. É amplamente aceita a idéia de que a atividade de negócios possui uma dimensão ética, além da econômica e da legal. Contudo, não há consenso sobre a natureza da dimensão ética e sobre quem deve responsabilizar-se por ela. Um grupo de acadêmicos defende a visão dos stockholders: a idéia é que a única responsabilidade social dos gestores de negócios é incrementar os lucros dos donos das organizações, sem fraudes nem enganos. Outro grupo argumenta com base na visão dos stackholders: os gestores têm deveres para com diversos grupos – clientes, fornecedores, empregados, comunidade –, todos eles afetados pelas decisões da firma. Neste artigo, serão avaliadas essas visões no contexto institucional em que se realiza a atividade de negócios. O ambiente institucional é o principal fator motivacional para induzir o comportamento da firma em relação às questões ética e social. Mudanças nos ambientes institucional, formal e informal, como conseqüência da crescente integração dos mercados, são importantes vetores de mudanças comportamentais das empresas no mundo todo e especialmente no contexto brasileiro. Neste trabalho, dá-se destaque à interface entre ambiente institucional, atividade de negócios, ética, reputação e responsabilidade social corporativa de uma empresa brasileira que atua em negócios agroindustriais (Jari Celulose, empresa do Grupo Orsa). Discutem-se os principais incentivos para a companhia engajar-se em tais programas sociais. Como conclusão, a principal evidência indica que as instituições importam para o desempenho econômico e social dos agentes. O novo quadro institucional, decorrente da evolução tecnológica, especificamente nas comunicações, os novos marcos regulatórios nas questões ambientais e sociais e as mudanças no comportamento do consumidor fazem crescer as preocupações éticas das organizações, induzindo-as a desenvolverem ações de responsabilidade social como uma estratégia para ganhar ou, pelo menos, manter sua reputação

RA USP Julho Agosto Setembro 2004

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