A ilegitimidade constitucional da súmula vinculante nº13 do STF e os limites de atuação da administração pública
By: ANDRADE FILHO, João Pereira de.
Material type: ArticlePublisher: Brasília : AGU, mar./abr. 2011Online resources: Acesso Publicações da Escola da AGU : Direito, Gestão e Democracia 9, p. 131-147Abstract: O tema a ser abordado neste articulado cinge-se a analisarAbstract: o conteúdo jurídico da súmula vinculante nº 13 do Supremo TribunalAbstract: Federal STF - que dispõe sobre a vedação à prática do nepotismo - eAbstract: suas repercussões na liberdade de atuação da Administração PúblicaAbstract: Direta e Indireta.Abstract: A abordagem tomará em consideração o conceito de nepotismoAbstract: adotado pelo STF, analisando as suas implicações diretas na autonomiaAbstract: administrativa e organizacional dos órgãos do Poder Executivo,Abstract: no intuito de apontar de que maneira essa modalidade de controleAbstract: jurisdicional poderia macular o dogma constitucional da separaçãoAbstract: harmônica entre os Poderes (art. 2º CF/88).Abstract: O raciocínio desenvolvido ao longo do articulado funda-se na premissaAbstract: da impossibilidade de o STF editar súmulas de conteúdo abstrato eAbstract: genérico a pretexto de preencher vácuos legislativos na regulamentaçãoAbstract: e densificação de princípios constitucionais (in casu, moralidade eAbstract: impessoalidade).Abstract: Pretende-se construir o argumento segundo o qual a súmula vinculanteAbstract: não seria o instrumento (instituto) adequado para tratar de matériaAbstract: (vedação ao nepotismo) envolta de tantas peculiaridades e minúcias,Abstract: de modo a reforçar a premissa de que o STF teria agido de maneiraAbstract: ilegítima ao editar o enunciado nº 13.O tema a ser abordado neste articulado cinge-se a analisar
o conteúdo jurídico da súmula vinculante nº 13 do Supremo Tribunal
Federal STF - que dispõe sobre a vedação à prática do nepotismo - e
suas repercussões na liberdade de atuação da Administração Pública
Direta e Indireta.
A abordagem tomará em consideração o conceito de nepotismo
adotado pelo STF, analisando as suas implicações diretas na autonomia
administrativa e organizacional dos órgãos do Poder Executivo,
no intuito de apontar de que maneira essa modalidade de controle
jurisdicional poderia macular o dogma constitucional da separação
harmônica entre os Poderes (art. 2º CF/88).
O raciocínio desenvolvido ao longo do articulado funda-se na premissa
da impossibilidade de o STF editar súmulas de conteúdo abstrato e
genérico a pretexto de preencher vácuos legislativos na regulamentação
e densificação de princípios constitucionais (in casu, moralidade e
impessoalidade).
Pretende-se construir o argumento segundo o qual a súmula vinculante
não seria o instrumento (instituto) adequado para tratar de matéria
(vedação ao nepotismo) envolta de tantas peculiaridades e minúcias,
de modo a reforçar a premissa de que o STF teria agido de maneira
ilegítima ao editar o enunciado nº 13.
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