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"Escolas cheias, cadeias vazias" nota sobre as raízes ideológicas do pensamento educacional brasileiro

By: PATTO, Maria Helena Souza.
Material type: materialTypeLabelArticlePublisher: São Paulo : IEA, set./dez. 2007Online resources: Acesso Estudos Avançados - USP 21, 61, p. 246-266Abstract: Sobre o pano de fundo do desemprego, da violência e da precariedade doAbstract: ensino público fundamental e médio brasileiros atuais, vem ganhando força um discurso que atribui à escola a missão social de prevenção da criminalidade juvenil, não pelo ensino de conteúdos e habilidades ou de preparação para o trabalho, mas como espaço de permanência dos alunos que supostamente os protege dos “caminhos da criminalidade”. Uma pesquisa documental – com destaque para os pareceres de Rui Barbosa sobre a educação nacional, datados de 1882-1883, mas voltados para o projeto republicano que estava em andamento – revela, no entanto, que o lema “escolas cheias, cadeia vazias” é antigo no discurso educacional do país e data da passagem do Império à República e de suas conseqüências sobre a vida nas cidades: a chamada “questão social”Abstract: da Primeira República, tida por alguns como “caso de polícia”, e por outros como “caso de educação”. Embora ciente de que a história é também descontinuidade, a análise destaca a continuidade do processo histórico brasileiro, na qual idéias e ações oficiais, aparentemente diversas, repõem-no sob novas vestes. O texto termina apontando algumas medidas que se fazem necessárias e urgentes se não quisermos permanecer reféns do poder do atraso inerente à lentidão da história do Brasil
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Sobre o pano de fundo do desemprego, da violência e da precariedade do

ensino público fundamental e médio brasileiros atuais, vem ganhando força um discurso que atribui à escola a missão social de prevenção da criminalidade juvenil, não pelo ensino de conteúdos e habilidades ou de preparação para o trabalho, mas como espaço de permanência dos alunos que supostamente os protege dos “caminhos da criminalidade”. Uma pesquisa documental – com destaque para os pareceres de Rui Barbosa sobre a educação nacional, datados de 1882-1883, mas voltados para o projeto republicano que estava em andamento – revela, no entanto, que o lema “escolas cheias, cadeia vazias” é antigo no discurso educacional do país e data da passagem do Império à República e de suas conseqüências sobre a vida nas cidades: a chamada “questão social”

da Primeira República, tida por alguns como “caso de polícia”, e por outros como “caso de educação”. Embora ciente de que a história é também descontinuidade, a análise destaca a continuidade do processo histórico brasileiro, na qual idéias e ações oficiais, aparentemente diversas, repõem-no sob novas vestes. O texto termina apontando algumas medidas que se fazem necessárias e urgentes se não quisermos permanecer reféns do poder do atraso inerente à lentidão da história do Brasil

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